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Publicada em: 28/06/2016 às 09h08

Empresário do Grupo Conserpa Enger fez, esta semana, a entrega do Saint Germain Boulevard
Empresário do Grupo Conserpa Enger fez, esta semana, a entrega do Saint Germain Boulevard Saint Germain Boulevard (Foto: Divulgação Conserpa Enger)
O Grupo Conserpa Enger entregou, na última quarta-feira (22), o edifício Saint Germain Boulevard, empreendimento de alto padrão localizado no Altiplano. Na próxima semana será a vez do edifício Rio Japurá, em Tambauzinho. Com isso o grupo - que já entregou o Rio Acurauá, em Tambaú, e o Rio Jaú, no Bairro dos Estados – completa quatro entregas, totalizando 294 unidades, só no primeiro semestre de 2016. Em setembro, o grupo deverá lançar mais um “rio”, o Guamar, no Bessa.

Em julho próximo, a Conserpa, empresa mais antiga do grupo, completará 45 anos. O empresário José William Montenegro Leal, sócio desde 1984, falou um pouco sobre os lançamentos e a trajetória da empresa. Ele é também vice-presidente da FIEP, como representante dos empresários da construção civil.

 

Edificar – Como você vê esse momento econômico do país? Como é possível fazer tantos lançamentos em meio a uma crise?

JW – É uma demonstração de perseverança, de acreditar no mercado, no setor e na cidade. Esperamos que a situação política do país se resolva logo e o Brasil possa voltar a crescer, como gostaríamos.

Edificar – O edifício entregue na última quarta segue um padrão de luxo, assim como alguns outros dos 14 empreendimentos nos quais o grupo tem unidades à venda. Esse mercado sofreu menos com a crise?

JW – O mercado de alto padrão foi menos atingido, assim como o de baixo padrão também, as moradias mais populares. Quem mais sofreu foram os empreendimentos medianos.


Edificar – Como foram esses 45 anos de mercado imobiliário?

JW – A Conserpa, que é a empresa mais antiga do grupo, está fazendo 45 anos agora em julho, mas ela não começou comigo. Eu e meu pai, José William Lemos Leal, entramos como sócios em 1984. O grupo também conta com a Enger e a Água Azul, ambas com 26 anos, e a caçula Conger tem 5 anos.

Edificar – As preferências dos clientes mudaram muito ao longo dos anos?

JW – Em 1984, o perfil era bem diferente. Existiam poucos edifícios, e os que haviam eram baixos, com três ou quatro pavimentos. Os edifícios não tinham nem muro, porque não havia esses problemas de segurança de hoje, a cidade era tranquila. As pessoas ainda privilegiavam casas. Com o crescimento da cidade houve uma migração para os condomínios verticais e os edifícios tiveram que ir se integrando aos gostos das pessoas. De um lado temos edifícios com apartamentos compactos para pessoas mais jovens, que moram sozinhas ou têm um estilo de vida mais agitado; por outro lado, também temos uma tendência de edifícios com estrutura de clube, onde a pessoa praticamente não precisa sair do prédio. Também houve uma evolução na qualidade da construção. Podemos competir em pé de igualdade com qualquer empreendimento do Brasil, com a diferença que aqui é possível vender mais barato. Em João Pessoa, ainda temos muitas empresas familiares e também conseguimos ainda saber quem é quem no mercado, isso gera confiança.

Edificar – Qual o segredo para se manter no mercado por 45 anos?

JW – Amor pelo que se faz e perseverança. Não encarar o trabalho como um estorvo e, sim, como uma paixão, uma satisfação.

Por Bárbara Wanderley

Fonte: http://revistaedificar.com.br/